Confusa(o) com o Feng Shui?

Out 6, 2022 | estrelas voadoras, feng shui, vida

Procurar sobre o tema Feng Shui na Internet (e até em livros) pode ser muito dececionante para uma pessoa. Isto porque encontram-se literalmente sugestões opostas umas às outras para a mesma finalidade. Mas então porquê? Porque é que isto acontece?

ARTE

Primeiro, há que reconhecer que o Feng Shui é uma arte e, como tal, está sujeita à interpretação de quem a pratica. Logo aqui podemos ter visões diferentes da mesma situação, da mesma forma que, quando vamos ao médico, um irá sugerir um medicamento e outro poderá aconselhar outro diferente para a mesma patologia.

HISTÓRIA – VÁRIAS LINHAGENS

Sendo uma arte com cerca de 4000 anos, originalmente foi praticada através da observação da terra e suas montanhas, vales e rios e posteriormente enriquecida com pontos cardeais e outros ensinamentos, que iam sendo passados de Mestre para aluno através de gerações. Isto passava-se na China antiga e posteriormente, devido à censura, na Malásia e Singapura. Este é o Feng Shui clássico ou tradicional, aquele que originou os conceitos de direção e tempo e que os estudou minuciosamente, até ao grau, por forma a analisar os seus efeitos nas pessoas.

Acontece que no Oriente o Feng Shui sempre esteve envolvido em muito mistério e segredo e só há cerca de 80 anos é que começou a ser mais divulgado abertamente (lá). E daqui surgiram várias ramificações de escolas, de entendimentos e de seguidores, o que levou a que existissem várias maneiras de interpretar conceitos antigos e fundamentais para o Feng Shui. De tal modo, nos anos 70-80 o “Feng Shui” foi trazido do Tibete para o Ocidente por um monge budista, difundindo a Escola do Chapéu Negro (Black Hat Sect) e as Oito Direções.

Ora, no Oriente este tipo de “Feng Shui” não é reconhecido, nem praticado. E, tal como na Ásia, eu procuro estudar, aprofundar e praticar o Feng Shui desde a sua origem, o clássico. Existem muitos livros clássicos escritos por muitos mestres antigos, traduzidos para inglês e que nos falam sobre vários conceitos aplicados na prática. É deste modo, “bebendo” a sabedoria anciã, que nos podemos dotar de meios para adaptar a prática nas casas daqueles tempos para as casas atuais, mas sem nunca alterar os conceitos fundamentais por detrás dessa prática.

ESCOLA DO CHAPÉU NEGRO VS. ESCOLA CLÁSSICA

É que dizer que a riqueza está a Sudeste de todas as casas no mundo não me parece muito lógico, pois não? Cada casa/espaço tem a sua orientação e o seu tempo e é por aqui que começamos a fazer os cálculos necessários para uma das ferramentas de Feng Shui clássico mais usada: Estrelas Voadoras (que nada têm a ver com as estrelas em constelações) ou Xuan Kong Fei Xing.

CAMADAS

À margem disto, o Feng Shui tem muitas camadas, o que também pode levar a confusão por parte de quem procura esta arte.

DIFICULDADE VS. POPULARIDADE

Não, não é uma arte fácil, mas é uma ferramenta que traz bons resultados, quando aplicada corretamente e de acordo com os princípios transmitidos de geração em geração, desde há cerca de 4000 anos atrás. “Beber da fonte” original é fundamental, só que não é tão atrativo nem rentável como colocar dicas gerais num site e chamar-lhe Feng Shui porque está na moda.

Como em qualquer apelo, há que ver se estamos a lidar com um consultor certificado e seguir as pisadas corretas.

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Para agilizar os pedidos de orçamento, para uma Consulta de Feng Shui Clássico (integrado com outras vertentes), esclareça os seguintes aspetos:

› Se é Vivenda, Apartamento ou Espaço comercial
› Detalhes do espaço (quantas divisões, que divisões, quantos pisos, inserido onde?)
› Quantos habitantes do espaço?
› Localidade/Cidade do espaço a analisar